A
Conversinha de Mãe hoje traz o relato de uma mamãe sobre uma situação
angustiante vivida com sua filhinha, para que possa servir de alerta para
outras famílias. A gente sempre fala que todo cuidado é pouco quando se trata
de prevenir acidentes domésticos, mas a verdade é que sempre acha que isso
nunca vai nos acontecer. E era isso que também imaginava Edjane Sales, mãe de
Elisa, de três anos. Era a semana em que iriam comemorar o aniversário da
menina. O papai Kleber foi com Elisa à casa de uns amigos e, enquanto ela
brincava, ele ficou conversando em outro ambiente. De repente ouviu ela
tossindo e foi ver o que estava acontecendo.
“Quando
ele chegou ao local viu a boneca que ela estava brincando com a boca cheia de
bolinhas de naftalina já em farelos. Ele perguntou o que aconteceu e ela disse
que tinha engolido uma bolinha”, relata. Rapidamente o pai ligou para o Corpo
de Bombeiros, que orientou a levá-la de imediato ao pronto-socorro. A mãe conta
que ao chegarem
ao hospital eles viveram o pior momento de suas vidas como pais.
A
naftalina é uma substância que muitas pessoas usam com o objetivo de matar ou
manter longe insetos como baratas. Mas a Organização
Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o produto não seja utilizado, por ser um
possível cancerígeno. No entanto, seu uso não é proibido no Brasil, sendo
facilmente encontrado, inclusive em supermercados. Os danos causados pela
ingestão ou pela inalação contínua desta substância podem ser bastante graves. “Eu
não sabia da gravidade que essa substância possuía. O risco é tão grande que
até os rins poderiam paralisar e ela precisar fazer hemodiálise”, disse.
Elisa
precisou fazer todo procedimento de desintoxicação correto e, graças a Deus, o
veneno não atingiu a corrente sanguínea. “Ela fez duas vezes exame de sangue
(no mesmo dia) e 24 horas depois voltou ao hospital e mais uma vez os exames
deram normais. Só tenho que agradecer a Deus o cuidado que ele tem com minha
família e agora é aprender com a lição e dobrar a vigilância”, disse.
Segundo
dados do Sistema de Informações Toxicológicas da Fiocruz, os casos de
intoxicação por produtos de limpeza ocupam a segunda posição no ranking,
ficando atrás apenas das intoxicações por medicamentos. No Brasil, cerca de 9.500
crianças são vítimas de intoxicação a cada ano e, desse total, mais de 18% são
por envenenamento com produtos de limpeza. Aqui no Estado, de acordo com dados
divulgados recentemente pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), no primeiro
semestre desse ano foram registrados oito casos de intoxicação em crianças
entre zero e quatro anos de idade.
Beijos
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