Diz
o ditado, que “a palavra convence, mas o exemplo arrasta”. Pensando dessa
forma, há muito o que se refletir sobre o que temos falado e o que temos feito,
no que se refere à alimentação e hábitos saudáveis. Dados divulgados
recentemente da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), do Ministério da Saúde,
mostram que, na última década, a obesidade entre os adultos cresceu 60%. Isso
significa que, no ano passado, 18,9% da população brasileira era considerada
obesa.
Nesse
mesmo período, o excesso de peso aumentou 26,3%, o que corresponde dizer que
mais da metade da população adulta no país estava acima do peso recomendado, no
ano de 2016. Se isso está acontecendo com os adultos, há de se perguntar que
exemplo estamos dando para as crianças. Mais ainda: como gente grande e
responsável por esses pequenos, que tipo de alimentação temos oferecido a eles?
Esse
crescimento do excesso de peso e da obesidade entre a população é preocupante,
pois as crianças, normalmente, aprendem maus hábitos alimentares com os
adultos, especialmente com pais e mães. Embora o Vigitel não pesquise esses
hábitos entre as crianças, a última pesquisa disponível com esse tema,
realizada através da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, acende a
luz vermelha de alerta. Pouco mais de 16% de meninos com idade entre 5 e 9 anos
estavam obesos, índice que chega a 11,8% entre as meninas nessa mesma idade,
segundo dados da pesquisa referente aos anos 2008/2009.
Além
do “mau exemplo” dado pelos pais, outro fator que contribui para que as
crianças e adolescentes consumam alimentos que colaboram para o excesso de peso
é o bombardeio de propagandas. Sempre muito atrativa, colorida, usando
personagens animados que fazem parte do universo infanto-juvenil e vendendo de
alimentos práticos nesse dia a dia sempre corrido, essas propagandas cativam.
Mas,
será possível fugir disso? Sim! Com uma mudança de hábitos em família,
gradativa, é possível alcançar bons resultados. Num passo de formiguinha,
semana passada comecei a fazer essas pequenas mudanças na alimentação aqui em
casa para envolver as meninas. O ideal era que tivesse sido desde ela bem
pequenininhas. Mas nunca é tarde, não é?
Algumas
dicas para iniciar essa mudança:
-
Evite consumir refrigerante em casa, assim evita ter que oferecer às crianças;
-
Reduza também o consumo de sucos. Mesmo os naturais possuem muitas calorias. Dê
preferência ao consumo de frutas in natura. Deixe-as sempre ao alcance das
crianças;
-
Procure, na medida do possível, fazer as refeições em família e, de preferência
sem TV ligada ou celular, para evitar a distração na hora da alimentação e até
mesmo o consumo de alimentos desnecessariamente;
-
Varie no prato e procure colocar alimentos saudáveis de forma atrativa, para
atrair a atenção delas para o consumo;
-
Ofereça alternativas aos lanches industrializados. Ao invés de doces, substitua
por frutas; bolinhos prontos, pelos feitos em casa; bolachas de supermercado,
por biscoitos feitos em casa. Numa rápida pesquisa na internet é possível
encontrar receitas saudáveis e fáceis de fazer, inclusive com a ajuda delas.
Beijos
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