Durante essa semana, o blog Conversinha
de Mãe foi convidado para o lançamento da mais nova opção de lazer para os pequenos,
no Shopping Jardins: o GameBox. Claro que estivemos lá, marcando presença para
conhecer esse espaço de diversão pensado cuidadosamente para meninos e meninas
com até 1,35m de altura. Muito bacana, pois une num só local muita diversão e
conforto para a garotada.
sábado, 25 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Carnaval requer cuidados com as crianças
Já é Carnaval. Quem ainda não já caiu na folia, já está com a programação certinha para aproveitar esses dias. Outras pessoas querem apenas se divertir muito com os seus pequenos nesses dias de descanso. Seja na folia ou
apenas no lazer, o importante é garantir a segurança das crianças. Para isso, o
Conversinha de Mãe traz algumas dicas de cuidados que todo mundo não deve
esquecer:
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017
Crianças se divertem no Concurso de Fantasias da Biblioteca Infantil
O carnaval tomou conta da Biblioteca Infantil. Crianças, familiares e funcionários participaram da 10ª edição do Concurso de Fantasias, que aconteceu na tarde da última terça-feira, 21, com direito a distribuição de livros para participantes, muitas músicas carnavalescas, confetes e serpentinas para todos os lados.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
Inmetro dá dicas para um carnaval seguro
Em
dias de folia, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
(Inmetro) dá algumas dicas simples e importantes para que o consumidor possa se
divertir no carnaval com segurança. O Instituto alerta que, para essa
segurança, as compras sejam feitas apenas no mercado formal para evitar
produtos falsificados ou com informações incorretas.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Agendinha da folia: roteiro de bailinhos para a criançada
Tem filhote por aí que adora Carnaval pra
cair na folia? Então, prepara a fantasia, separa o confete, a serpentina e
muita animação que hoje o Conversinha de
Mãe traz o roteiro para os pequenos foliões caírem na folia. É só
acompanhar e se divertir!!!
domingo, 5 de fevereiro de 2017
Desfazendo o tabu da primeira consulta ao ginecologista
Saber
o momento ideal para levar a filha ao ginecologista é uma dúvida muito comum a
muitas mãe e pais. Acostumados a fazer o acompanhamento da saúde e
desenvolvimento das meninas com o pediatra, muitos acreditam que apenas depois
da primeira menstruação ou caso surja algum problema genital seria necessário a
procura de um especialista. Na verdade, a primeira consulta ginecológica ainda
é um grande tabu.
A
ginecologista e professora do curso de Medicina da Universidade Federal de
Sergipe (UFS), Júlia Dias, explica que no início da adolescência, entre os 9
ou, 10 anos, é extremamente importante que a menina seja levada ao
ginecologista. “Essa consulta no início da puberdade é muito importante, até para
quebrar aquele tabu que existe com relação à consulta ginecológica”, disse. A
médica acrescentou que esse especialista ainda é visto com muita resistência,
ainda há entre muitas pessoas a ideia de que a área genital não deve ser
mexida. “Mas é justamente por causa desse desconhecimento que a paciente cresce
com alguns conceitos e não faz seus exames preventivos, não procura uma
contracepção adequada, não conhece seu corpo e isso traz problemas futuros”,
alertou, acrescentando que o ginecologista é o médico da mulher como um todo.
A
gravidez na adolescência e a exposição a doenças sexualmente transmissíveis,
seja por falta de informação ou de acesso a métodos preventivos e
contraceptivos, são alguns desses problemas. Para a médica, é preciso que os
pais tenham consciência de que, antes mesmo da primeira menstruação e do início
da vida sexual as garotas precisam de um ginecologista. “Nosso papel enquanto
profissional é preparar a menina para a adolescência”, ressaltou.
Aqui
em Sergipe, somente na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, unidade
especializada no atendimento a parturientes de alto risco, no ano de 2016 foram
realizados 1.288 partos de adolescentes entre 13 e 18 anos, número elevado que
mostra o quanto as meninas estão engravidando numa idade em que seu corpo não
está preparado para a maternidade, nem maturidade e condições suficientes para
ter um filho. O número foi superior ao ano anterior (1.281 partos em pacientes
nessa faixa etária).
Hoje
com 19 anos, Rita Santos (nome fictício) já é mãe de duas meninas, uma com
quase quatro anos e uma bebê de 6 meses. Mas o papel de mãe não era algo que
ela esperava tão cedo na sua vida. A jovem reflete bem o perfil das
adolescentes que veem a maternidade chegar de maneira inesperada na sua vida,
fruto da desinformação. Antes da consulta pré-natal, Rita nunca tinha entrado
num consultório ginecológico. “Para minha mãe, criança não precisava ir ao
ginecologista, nem falar muito sobre isso. Muita coisa aprendi na escola,
conversando com as colegas”, disse a jovem, que precisou largar os estudos para
cuidar das filhas.
Visão equivocada
Por
incrível que pareça, observa a ginecologista Júlia Dias, o receio de que a
consulta ginecológica desperte na paciente o interesse pela sexualidade ainda é
um fator que faz com que muitos pais adiem essa ida ao consultório. Mas a
médica alerta que a descoberta da sexualidade é natural, está muito mais
presente hoje, pois as crianças e adolescentes têm uma rede de informação muito
grande e não há como fugir disso. “Não dá para fechar os olhos diante disso. O
que se tem a fazer é orientar, porque a orientação é que vai permitir que a
menina tenha informação e saiba como não adquirir uma doença sexualmente
transmissível ou uma gravidez. A internet está aí. Se você não orienta, eles vão
aprender de forma errada”, disse.
Muitas
vezes essa nova paciente quando chega ao consultório vem, juntamente com mãe ou
pai, cheia de dúvidas, desinformação, algumas delas fantasiosas, oriundas de
crenças populares. “E com relação à contracepção a gente vê um despreparo
enorme e isso é preocupante, porque continuamos tendo níveis elevados de
gravidez na adolescência e isso hoje é um problema mundial que traz sequelas
muito grandes na vida dessas meninas”, destacou a ginecologista.
BOXE
Importância de vacinar
Desde
o ano de 2014, quando a vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) foi
instituída no Programa Nacional de Imunização no Brasil, o tema encontrou
resistência e levantou muita polêmica sobre a real necessidade de vacinar
meninas com idade entre 9 e 13 anos, antes de iniciarem a vida sexual. Boa
parte dessa polêmica suscitada girava em torno do fato de se achar que a vacina
poderia estimular o início da vida sexual.
No
entanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) defende que a vacinação é a
principal forma de prevenção contra o HPV entre meninas nessa faixa etária.
Recentemente, a ginecologista Júlia Dias publicou um trabalho na revista
Femina, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
(Febrasco), sobre a importância da vacinação contra o HPV. Para ela, esse é um
tema muito importante, que precisa ser debatido e mostrada a necessidade de
vacinar, principalmente meninas (e agora também meninos) que ainda não tiveram
relação sexual e nenhuma exposição ao vírus HPV.
No
entanto, a vacinação, que iniciou com a imunização de meninas entre 9 e 13 anos
e recentemente foi ampliada para meninos com idade entre 12 e 13 anos, não vem
tendo uma adesão significativa. Segundo a médica, aqui Sergipe, a primeira dose
da vacina para meninas foi dada de uma maneira muito eficaz, mas a na segunda
dose houve 50% de perda, porque as meninas não voltaram às unidades de saúde.
“Essas vacinas estão lá esperando pelas meninas e as mães não estão levando. Em
contrapartida, temos tido uma incidência muito alta de HPV. No ano de 2016
tivemos 18 mil casos de câncer de colo de útero, com 4 mil mortes. Essa é uma
estatística extremamente preocupante”, afirmou.
A
médica alertou que vacinação é uma política de saúde e é preciso que as pessoas
tenham acesso a informação sobre o quanto ela é importante. “Precisamos
divulgar, desmistificar, para que as pessoas percam o medo. Isso é proteção,
não é estímulo. O estímulo o adolescente já vai ter naturalmente, independente
de ela vacinar ou não”, disse. Júlia acrescentou que, comprovadamente, seis
tipos de câncer estão relacionados ao vírus HPV: de colo do útero, de vulva,
vagina, de ânus, de laringe e de pênis. “Então a vacina traz um benefício
inestimável”, disse. Ela acrescentou, entretanto, que para que a vacina tenha
efeito é preciso que a imunização seja completa, com a segunda dose seis meses
depois da primeira e a terceira dose cinco anos depois.
Beijos
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