Contar
histórias. Uma arte existente desde os mais remotos tempos da humanidade, e que
passada de geração, perdura até hoje. Desde 1991, o Dia 20 de março passou a
ser a data em que se parabeniza esses artistas que apresentam diariamente um
“novo mundo” para aqueles que ouvem suas histórias. Com esse intuito, a
Biblioteca Infantil Aglaé Fontes Alencar (Biafa), desenvolveu o Projeto
permanente “1,2,3...Era Uma Vez”, sendo que, durante os dias 18 a 20 de março
deste ano, as atividades são voltadas para a contação de história.
Segundo
a diretora da Biblioteca Infantil, Cláudia Stocker, a contação de histórias é o
“carro-chefe” da Biafa, e para que essas atividades sejam desenvolvidas com
frequência, a participação dos contadores é imprescindível. Ela contou que,
essa parceria existe há oito anos de forma voluntária, seja na própria Biafa ou
nos encontros dos contadores realizados anualmente, por isso, como forma de
agradecimento a esses artistas, a Biblioteca está realizando a Semana do
Contadores. Para Cláudia, a contação de histórias é encantadora para as
crianças, principalmente para aquelas que estão começando no mundo da leitura.
Segundo ela, “através da contação e dos contadores elas começam a se interessar
mais, e essa magia da arte de contar histórias é muito importante nesse
processo de incentivo à leitura”.
A
escritora e contadora de histórias do grupo Prosarte e do grupo Hannah, Telma
Costa, uma das pioneiras no estado na arte de contar histórias, foi uma das
homenageadas na tarde desta quarta-feira, 18. Além de desenvolver seu trabalho
na Biafa, Telma também apresenta sua arte nos hospitais da capital. Ela conta
que, toda vez antes de iniciar a história, faz um pequeno relato sobre a
importância da contação, para desenvolver nos jovens o interesse tanto na
leitura, quanto na arte de narrar. “Quando sou convidada a contar histórias
para os adolescentes de lá, eu tenho que adaptar a história, só que antes falo
da importância dela. Para ser contador, você pode ser um médico, pode ser um
psicólogo, um advogado, um palestrante, são várias possibilidades, uma coisa
não anula a outra, pelo contrário, contribui”, disse.
A
contação de história não é privilégio só dos profissionais da área, pelo
contrário, no dia a dia todos nós realizamos um pouco desta arte. Geralmente, o
primeiro contato que a criança tem enquanto ouvinte é no ambiente familiar,
através dos tios, avós, e na maioria das vezes, da mãe. O último destes casos
exemplifica como a introdução ao mundo da leitura, dada no berço familiar pode
influenciar no início de paixão por essa arte. Zezinho Colares, contador e
membro do grupo Hannah, e mais um dos homenageados pela Biblioteca, contou que
a vontade de se tornar um contador de histórias surgiu ainda na sua infância,
quando sua mãe, dona Diná Chaves contava histórias com temáticas infantis para
ele e seus 13 irmãos, a admiração pela área foi se desenvolvendo e fez com que
Zezinho se tornasse um dos maiores contadores do estado de Sergipe.
As
homenagens aos contadores de histórias continuam na Biblioteca Infantil até hoje,
quando acontece o encontro com todos contadores na Barra dos Coqueiros.
Beijos
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Fonte: Ascom Secult
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