Quem
é mãe sabe a dificuldade que é, hoje em dia, encontrar um pediatra de
confiança. Os especialistas nessa área já são poucos e encontrar um em que você
confie, que passe segurança, que seja acessível, muitas vezes que faça parte do
plano de saúde que você paga é difícil, para não dizer quase impossível.
Eu
posso afirmar que tirei a sorte grande. Minha filha Beatriz está com oito anos
e temos a felicidade de desde os primeiros meses até hoje ela e, hoje, a irmãzinha
Rebeca serem atendidas pela mesma pediatra, dra. Magali Dias, médica que se
encaixa nesse perfil que falei aí em cima. Conheci dra. Magali ainda quando
estava no começo da gravidez, por acaso, enquanto fazia uma matéria para o
jornal.
Era
semana do aleitamento materno e ela, como sempre, engajada nas ações. Gostei do
seu jeito logo de cara. Quando Bia nasceu, nas primeiras semanas fiquei levando
ela para a pediatra que a atendeu na maternidade, mas dessa não gostei nada
nada. Nem eu nem meu marido. E desde então começamos a levá-la para dra.
Magali.
Como
nem sempre todo mundo dá a sorte que eu dei, é importante que se busque um
pediatra de confiança mesmo antes de o bebê nascer. A consulta pediátrica
pré-natal é fundamental. É nela que se estabelece a formação de um vínculo com
o pediatra antes da criança chegar. Especialistas dizem que vários estudos têm
mostrado que as consultas de acompanhamento nos períodos pré e perinatal
conseguem reduzir a mortalidade materna e do recém-nascido.
Essa
consulta pré-natal com o pediatra tem vários objetivos e pode ser muito
esclarecedora em alguns pontos como:
- Estabelecer e fortalecer um vínculo entre o
pediatra e os pais antes do nascimento da criança. Preparar os pais para o
cuidado do desenvolvimento físico e psicológico do bebê que está chegando.
Obter informações básicas de grande importância no pré-natal. Discutir os
anseios, preocupações e necessidades em relação à criança. Verificar dados
sobre a saúde dos pais, hábitos de vida e situações de risco.
- Esclarecer
sobre os tipos de parto e sobre alojamento conjunto. Orientar para os cuidados
com os seios e as vantagens do aleitamento materno. Explicar sobre a higiene do
bebê e falar das medidas de segurança em casa e no transporte da criança.
-
Discutir sobre os fatores emocionais que possam interferir na estabilidade
emocional dos pais, como: emprego, moradia, efeito da chegada da criança na família
e o relacionamento com os irmãos.
-
Acompanhar a gestação e o parto fazendo o papel do “cuidador” e orientando para
os cuidados com a mãe e o recém-nascido, ajudando a diminuir o estresse
familiar da expectativa da chegada do bebê.
-
Iniciar a discussão sobre o aleitamento materno, as vantagens, as técnicas e as
dúvidas, estimulando a família a falar o que pensa sobre a amamentação; quais
são os seus anseios, medos e dificuldades.
-
Identificar se a gravidez é de risco e agir da melhor forma de acordo com cada
situação.
-
Apoiar e ajudar os futuros pais no processo de cuidar do bebê e incentivar a
iniciação deste trabalho de uma forma prazerosa.
-
Orientar e disponibilizar seu tempo para esclarecer as dúvidas antes e depois
do nascimento, abrindo um canal de comunicação e estabelecendo um vínculo
afetivo, com profissionalismo, entre os pais e o pediatra do bebê.
Fica
então essa dica às futuras mamães e papais.
Beijos
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Com informações do Departamento de
Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
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