Os
riscos são iminentes quando se tem criança em casa. Um objeto tão útil da
cozinha pode se transformar em um perigo quando cai nas mãos de um pequeno, por
exemplo. Por isso, nunca é demais reforçar: todo cuidado é pouco, sempre!!!!!!!
E para chamar a atenção nesse sentido, foi criada uma data especialmente para
isso: o Dia Nacional de Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes,
comemorado nesse dia 30 de agosto.
A data
foi idealizada pela ONG Criança Segura e tem como objetivo engajar todos nessa
campanha, que não deve ser apenas de um dia, mas diária, rotineira mesmo, para
evitar que acidentes vitimem ainda mais nossas crianças. Os dados são
alarmantes. De acordo com dados do Datasus, referentes ao ano de 2012, a cada
ano, 4.687 crianças até 14 anos morrem e mais de 122 mil são hospitalizadas em
decorrência de acidentes no Brasil.
90%
deles poderiam ser evitados com atitudes preventivas simples, como ações educativas,
modificações no meio ambiente, criação e cumprimento de legislação e
regulamentação específicas. Manter crianças
longe da cozinha, posicionar as panelas no fogão de forma que elas não
alcancem, fazer com que as crianças fiquem longe de piscina quando estiverem
sem a companhia de um adulto, manter produtos de limpeza fora do alcance dos
pequenos são apenas algumas das orientações mais comuns que têm que ser
seguidas à risca.
A
seguir, mais algumas dicas da ONG Criança Segura:
Sufocação - Pode ocorrer
enquanto o bebê está dormindo, quando seu rosto fica encoberto pelo lençol,
travesseiro ou outro objeto macio. As grades do berço também podem ser uma
ameaça causando mortes por estrangulamento e sufocação. Quando os bebês estão
na fase de descobrir o mundo com a boca, ainda podem se engasgar com partes
e/ou brinquedos pequenos, comidas e outros objetos miúdos.
Envenenamento - Crianças com
até dois anos de idade correm maior risco de um envenenamento não intencional.
Produtos de limpeza e medicamentos são riscos significativos. Bebês podem se
envenenar respirando a fumaça de cigarros. Antes de comprar plantas, verifique
se são seguras para as crianças.
Afogamento – Grande parte
dos afogamentos com bebês acontece em banheiras. Na faixa etária até dois anos,
mesmo vasos sanitários e baldes podem ser perigosos. A primeira causa de
afogamento com crianças é a falta de supervisão, geralmente por questão de
segundos.
Quedas – Entre os
principais responsáveis por quedas com bebês estão os móveis, as escadas e os
andadores. Este último é responsável por mais acidentes que qualquer outro
produto infantil destinado a crianças de cinco a 15 meses. A maior parte das
lesões resulta de quedas em escadas ou simplesmente de tropeços quando estão no
andador.
Queimaduras – A maioria das
queimaduras com bebês, especialmente entre as idades de seis meses e dois anos,
é causada por comidas quentes e líquidos derramados na cozinha. A água quente
da pia e da banheira é também responsável por muitas queimaduras em crianças;
essas tendem a ser mais graves e cobrem uma porção maior do corpo do que as ocasionadas
por outros líquidos quentes.
“Um lugar seguro” também no trânsito
A
Polícia Rodoviária Federal (PRF) lançou nas redes sociais a campanha “Um lugar
seguro”, que busca sensibilizar os responsáveis pelo transporte da garotada de
que, além do cumprimento da lei, o que está em jogo é a segurança das crianças.
De acordo com dados do Ministério da
Saúde, acidentes de trânsito, afogamento, sufocações, queimaduras, quedas,
intoxicações, armas de fogo são as principais causas de mortalidade entre
crianças.
Em
2013, a PRF aplicou mais de 13.600 notificações relacionadas ao transporte de
criança. A principal infração flagrada está prevista no artigo 168 do Código de
Trânsito Brasileiro (CTB) “Transportar criança em veículo automotor sem
observância das normas de segurança”. O valor da multa é de R$ 191,54, muito
próximo dos valores de bebê conforto, cadeirinha ou assentos de elevação
disponíveis no mercado brasileiro que variam de R$ 80 (assento de elevação) a
R$ 200 (cadeirinha). No entanto, a menor das consequências das infrações é a
multa. No mesmo período, foram registrados 6.501 acidentes em que 4.107
crianças ficaram feridas e 225 morreram.
Em
uma colisão, uma cadeirinha de segurança instalada e usada corretamente reduz
em 71% o risco de um bebê morrer. Entretanto, é estimado que a maioria das
crianças está sendo transportada no carro desprotegida ou de forma incorreta. Nos
últimos meses, em Sergipe, a PRF flagrou várias infrações no transporte de
crianças em ciclomotores e veículos de passeio.
Beijos
@conversinhademae
(no IG)
@conversinhadmae
(no Twitter)
Com informações da ONG Criança Segura e
PRF
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