Lamentavelmente,
ainda não são todos os estabelecimentos comerciais que oferecem banheiro para o
público infantil. Às vezes a gente, e a criança, fica, literalmente, numa
situação de aperto. Em shoppings é tranquilo, sempre tem fraldário e banheirinho
adequado para nossos pequenos, mas no centro comercial e outros locais, como
restaurantes, lanchonetes, às vezes até mesmo lojas voltadas para o público
infantil nem sempre existe banheiro para crianças.
Não
sei vocês, mas eu já passei por cada situação tendo que levar Beatriz ao
banheiro. Hoje parando pra pensar não sei como conseguimos. Verdadeiros malabarismos
em banheiros minúsculos, totalmente inadequados, mas que eram a única solução
no momento para aliviá-la e eu tinha que me virar para não colocar a saúde dela
em risco. Ela ria que se acabava quando eu tinha que colocá-la no braço, cheia
de bolsas e sacolas (quando estávamos só nós duas e não tinha ninguém para
segurar tanta coisa). Ói, só Jesus mesmo!!!
Aqui
na minha cidade, Aracaju, em Sergipe, pensando nisso, a vereadora Emília Correa,
que também é defensora pública, fez uma denúncia séria. Segundo ela, existe uma
lei municipal que obriga que bares, restaurantes e diversos outros
estabelecimentos comerciais a instalarem sanitários para o público infantil. No
entanto, essa legislação não vem sendo cumprida.
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Emília Correa defende fiscalização mais rígida para cumprimento da lei |
A
vereadora lembrou que a lei 2.754, de 1999, fala sobre a implantação de
banheiros privativos para o público infantil em estabelecimentos comerciais de
Aracaju, mas está sendo descumprida de forma flagrante. Para ela, a maior
preocupação é a demanda de constrangimentos e aflição por parte dos pais. Um exemplo
é a situação em que o pai está com sua filha pequena precisando ir ao banheiro
e não pode levá-la ao sanitário masculino, nem entrar ele no feminino e aí
acaba tendo que recorrer à ajuda de terceiros. E essa é apenas uma das várias
situações de constrangimento que a falta de um banheiro adequado e específico
pode causar.
Emília
Correa defende que haja uma fiscalização mais rígida e o cumprimento da Lei. E que
as pessoas possam denunciar os estabelecimentos que não disponibilizam banheiro
infantil. Na minha opinião, não apenas denunciar, mas cobrar e, se continuar, deixar
de frequentar locais que não estão se importando com o bem estar de nossos
pequenos.
É isso!
Ou fui radical demais?
Beijos
@conversinhadmae
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