Hoje
foi dia de consulta da minha pequena Rebeca com a pediatra. Confesso que espero
com ansiedade a ida mensal até o consultório. Quero saber como está o
desenvolvimento dela, tirar dúvidas conversar sobre as fases do crescimento
dela. Acho que pra toda mãe esse momento também é muito importante para ver
como está o peso, a altura, pra saber se está tudo bem com seu pequeno.
Comigo
não é diferente. Do mês passado para este, minha gatinha aumentou 700g. Como
disse sua pediatra, Magali Dias Carvalho, uma curva de crescimento ótima. Ela
nasceu com 3,150g e já está com 6,5kg, aos três meses e uma semana, sendo
alimentada, exclusivamente, com o leite materno.
Olhando
pra ela com toda gordinha, fofinha e suas bochechas rosadas fico pensando como
o leite materno é capaz de alimentar e contribuir tanto para o desenvolvimento
do bebê. Parece uma coisa mágica, mas é divino. Eu bem sei os benefícios disso.
Com a minha primeira filha consegui, mesmo voltando a trabalhar, garantir o
aleitamento exclusivo nos seis primeiros meses e depois complementado com a
introdução de outros alimentos.
Com
Rebeca pretendo fazer o mesmo. Leite, graças a Deus, tenho o suficiente e conto
também com a colaboração de minha mãe em se dispor a dar o leite a ela no
período em que estiver trabalhando. Nossa pediatra sempre incentivou e
ressaltou os benefícios disso para o desenvolvimento do bebê, mostrando os motivos
pelos quais não se deve introduzir outros alimentos na dieta do recém-nascido
antes dessa idade (ela ficou até de me passar um material para publicar aqui no
blog com essas informações).
Por
coincidência, hoje ao chegar do médico recebi um email com uma matéria falando
sobre os benefícios do aleitamento. Uma pesquisa recente feito pela ONG Save
The Children mostrou que 830 mil vidas seriam salvas a cada ano se todas as
mães amamentassem seus filhos assim que eles nascessem.
Para
o estudo, foram colhidos dados em vários países. Com isso, foi possível se
descobrir que 16% das mortes de recém-nascidos poderiam ser prevenidas se o
aleitamento materno ocorresse nas primeiras 24 horas do bebê. Além disso,
crianças que são amamentadas com uma hora após terem chegado ao mundo têm três
vezes mais de chances de sobreviverem, além de ficar com o sistema imunológico
mais forte do que aquelas que são alimentadas só em seu segundo dia.
Nesse
meu segundo parto, que foi à noite, quando retornei ao quarto estava louca para
amamentar minha pequena. A enfermeira disse que não precisava me preocupar,
pois quando os bebês nascem têm uma reserva alimentar e que ela poderia ficar
até o outro dia sem mamar. Não aguentei. Poucos minutos depois coloquei minha
neném no peito e ela mamou como se aquele já fosse um hábito seu há muito
tempo. É uma sensação maravilhosa.
Entre
outros fatores, o estudo da ONG Save The Children conclui que a falta de informação
ainda contribui para que muitas mães não saibam da importância do primeiro
aleitamento do bebê.
Confira
abaixo os dez benefícios da amamentação para a mamãe e o bebê, extraídos da
revista Crescer:
1.
O leite materno é o alimento mais completo e equilibrado, pois atende a todas
as necessidades de nutrientes e sais minerais da criança até os seis meses de
idade;
2.
Fácil de ser digerido, provoca menos cólicas nos bebês;
3.
Colabora para a formação do sistema imunológico da criança, previne alergias,
obesidade, intolerância ao glúten;
4.
Contém uma molécula chamada PSTI é responsável para proteger e reparar o
intestino delicado dos recém-nascidos;
5.
O momento da amamentação aumenta o vínculo entre mãe e filho e colabora para
que a criança se relacione melhor com outras pessoas;
6.
Previne a anemia;
7.
A sucção ajuda no desenvolvimento da arcada dentária do bebê;
8.
Amamentar por mais de seis meses faz bem à saúde mental da infância à
adolescência, segundo estudo coordenado pela Universidade do Oeste da
Austrália. Segundo os pesquisadores, substâncias presentes no leite (como a
leptina) ajudam a combater o estresse. O contato e o vínculo entre mãe e filho
promovido pelo aleitamento também têm um efeito positivo no desenvolvimento
psicológico da criança.
9.
Quando o ômega 3 está presente no leite materno, o que varia de mulher para
mulher de acordo com sua alimentação, ele ajuda no desenvolvimento e
crescimento dos prematuros nos primeiros meses de vida;
10.
Ajuda no desprendimento da placenta, contribuindo para a volta do útero ao
tamanho normal. Com isso, também evita o sangramento excessivo e,
consequentemente, que a mãe sofra de anemia.
Beijos
@conversinhadmae