Depois de muito pedir um irmãozinho, minha filha Beatriz agora está numa fase de querer um bichinho de estimação. Não sei se isso é porque já perdeu as esperanças mesmo de ganhar um irmão e aí partiu para essa empreitada. Mas a verdade é que eu não sei qual dos dois pedidos está mais difícil de ser atendido.
Nunca me passou pela cabeça termos um animal de estimação em casa. A lista de motivos para isso é extensa. 1º moramos em apartamento. 2 º passamos muito tempo fora de casa e não teríamos tempo suficiente para dar a atenção que um animalzinho requer. 3º não tenho muito traquejo para lidar com animais e plantas, por isso prefiro deixá-los vivendo em seu habitat natural... Enfim, são esses e mais outros tantos motivos.
Quando Bia me veio tão cheia de argumentos para me convencer, tentei dissuadi-la da ideia, mas a bichinha é insistente e sei que vai voltar ao assunto muito em breve. Um dos argumentos dela é que o priminho Tavinho (filho do meu irmão mais novo) tem dois coelhinhos e ela gostou muito quando eles ficaram um tempo na casa da vovó. Detalhe: Tavinho mora em casa, com um quintal que parece um sítio, com espaço suficiente para os animais.
Falei pra ela do trabalho que é cuidar de um bichinho, que os coelhos roem tudo em casa, que fazem xixi e cocô em cima das coisas, usei até uma historinha da Turma da Mônica que tem numa revistinha dela, em que o Cebolinha faz de conta que transforma o Sansão em um coelho de verdade e a Mônica passa sufoco tentando ter que “educá-lo” até que morre de saudade do seu coelhinho de pelúcia. Mas ela queria me convencer a todo custo que criaríamos o “seu” coelhinho numa gaiola ou na casa da minha mãe.
Pensem, além dos netos, agora um animalzinho. Coitada!!! Ela chegou até a falar com a avó, que apresentou o mesmo cenário mostrado por mim sobre o que encontraria se tivesse um bichinho. Sei que muitos de vocês devem estar me achando um coração duro demais, não é? Mas é melhor ser realista do que pegar um bichinho e não tratá-lo como merece.
É claro que ter um animalzinho traz benefícios, e vários! Estudiosos dizem que um animal de estimação ajuda a diminuir a solidão, os níveis de estresse, depressão e ansiedade. Para as crianças, ajuda até a criar um senso de responsabilidade e a desenvolver suas habilidades cognitivas e socioemocionais.
Mas quem tem animal sabe (sim, eu já tive gatos, quando solteira) que, embora eles alegrem o ambiente e as pessoas, precisam de muuitos cuidados. Atenção é apenas um deles. A família tem que estar disposta a dividir as responsabilidades na hora de criá-lo, oferecer alimentação saudável e adequada, levá-lo para passear, ao veterinário, dar as vacinas periódicas obrigatórias, entre tantos outros cuidados. Além de tudo isso, estar disposta a encontrar um objeto rasgado ou sujo pelo animalzinho, a casa cheia de pelos ou penas. rsrsrs
Então, antes de tomar essa tão importante decisão de trazer um novo membro para a família é importante pesar os prós e os contras e só aí então decidir. Ah, ao invés de comprá-los, que tal dar uma passada nas entidades que cuidam de animais abandonados. Lá existem tantos sem lar, apenas à espera de uma família que só queira lhe dar amor e carinho.
Beijos
@conversinhadmae
Fotos: internet
primeiro!!!
ResponderExcluircoelho e muito maneiro kabuloso sinistro e fofinho!!!
tenho um preto com pescoço e listra no rosto no nariz, da cabeça ate o pescoço,as patas dianteiras(da frente) na pontinha e branco
LINDO!!!!!!