E, inaugurando esse espaço especial, temos Marcela Lima, a mamãe da fofíssima Sophia, de um ano e três meses de idade – xodó também do papai Flávio Vasconcelos, pra ele não ficar com ciúmes. Ela conta para nós um pouco desse momento novo que está vivendo: o início da vida escolar de sua filhinha. Em seu relato, Marcella fala sobre como foi o processo de primeira semana de adaptação. Confiram a seguir.
“O primeiro dia de aula de Sophia no maternalzinho da Escola Jardim Espírito Santo, começou na noite anterior: dormir cedo para acordar cedo! Mas isso não aconteceu. Ela dormiu tarde e na hora de acordar resistiu exatos 18 minutos para abrir os olhinhos. Rsrsrs – acostumada a acordar às 9h, realmente era um sacrifício acordar às 6h30. Porém, etapa vencida! Acordou, tomou banho animada e seguimos para o nosso destino.
A escolinha estava em festa, muita gente recepcionando – sempre com o ‘sorrisão’ no rosto e chamando a criança pelo nome. Muita cor, muitos brinquedos e musicalização. O primeiro dia estava sob os cuidados dos meus olhos. Observava de longe todos os passos da minha pequena. Ela brincou, dançou e tentou abraçar muitos coleguinhas. Rsrsrsrs. Porém não chorou e nem quis ficar comigo (Oh! Sensação estranha). Em alguns instantes ela olhava e sorria, na sensação de que a ‘mamãe está ali então posso continuar brincando’. Nesse dia a adaptação foi das 8h às 9h.
A pequena Sophia interagindo com os novos coleguinhas |
Já no segundo dia o ‘acordar’ foi mais tranquilo. Na escolinha a mesma recepção: muita cor, muitos brinquedos, musicalização e agora com teatrinho. O legal é que os bichinhos no final da história sempre tiravam a máscara e mostravam o rosto. Diferente do primeiro dia, o horário foi das 8h às 9h, sendo que 30 minutos antes eu tive que me afastar e ficar fora do campo de visão dela. Porém observava todos os passos. Nesse momento ela foi para a salinha de aula e voltou de lá com uma ‘obra de arte’ feita com massa de modelar. Rsrsrs
O terceiro dia de adaptação inicialmente aconteceu igual ao dia anterior – mesma recepção, muita cor, muitos brinquedos, musicalização, teatrinho, mas incluíram a oficina de artes. Toda criança que chegava produzia uma peteca. O horário foi das 8h às 10h, sendo que a minha observação agora era só de 1h. Sophia nesse dia continuava tranquila e sem choro. Aproveitando tudo. ‘A menina não para, rsrs’, essa foi a frase de uma professora.
No quarto dia tudo ocorreu como nos dias anteriores com um diferencial: na quadra de esportes incluíram cama elástica, pula-pula e muitos carrinhos. Nem preciso dizer que Sophia adorou não é?! O horário foi das 8h às 10h30. Brincaram muito por 30 minutos e em seguida foram para a salinha de aula. Naquele momento dava-me conta de que o cordão umbilical era cortado, pois foi o momento da separação. Todas as crianças saíam dos nossos cuidados e nós mamães ficamos afastadas completamente delas. Confesso que foi o dia em que me senti mais estranha, - liguei para o marido, para a minha irmã e mãe, tentando preencher alguma coisa que estava vazio – minha pequena me mostrou que estava crescendo.
Isso é que é diversão, não? |
O quinto dia ocorreu da mesma forma, o horário foi das 8h às 11h. Brincou e sem dúvida adorou tudo. O momento da separação foi das 9h às 11h. Nesse dia começava a ouvir choros de crianças, mas logo a traziam para a sua mamãe, daí tudo resolvido. Porém, me surpreendeu positivamente a quantidade de crianças que passou por essa situação: quatro no máximo!
No sexto e último dia a recepção foi como os dias anteriores. Deram ênfase maior ao teatro. O horário foi da 8h às 11h30. Às 9h aconteceu a primeira reunião de pais. A direção da escola explicou muita coisa importante sobre a instituição.
A conclusão que tirei dessa semana de adaptação foi que de fato ela é necessária e funciona, muito. A socialização e o começo da rotina são importantíssimos. Surpreendeu-me a quantidade de crianças que não choraram. Para nós, mães, não é fácil. Imagine: primeiro entregar o nosso maior tesouro aos cuidados de alguém que ‘não conhecemos’; segundo, ficar longe e sem observar o que ocorre e por último surge a dúvida: será que estão cuidando direito?
Antes tinha aquela imagem de crianças se agarrando e escandalizando ao serem deixadas na escola. E quando paravam de chorar? Quando elas cansarem ou dormirem. Grande trauma e com certeza um dos grandes motivos para muitos adultos de hoje não gostarem de estudar e atrasarem a entrada de seus filhos à escola.
Sophia totalmente à vontade na escolinha |
O conselho que digo às mães que passarão por isso é que conheçam antes a escola que pretendem educar seus filhos. Não se prendam somente à estrutura física oferecida e dê mais atenção à proposta pedagógica. Isso é importantíssimo! – Marcela Lima”
Nossa amiga Marcela se empolgou tanto com o desempenho de Sophia que esqueceu de tirar uma foto com ela. Rsrsrs. Faz parte da empolgação de mãe. Quem quiser fazer também seu desabafo pode enviar para o e-mail conversinhademae@gmail.com. Ah, e não esqueçam: agora vocês também podem nos seguir no Twitter: @conversinhadmae.
Beijos
Que lindo adorei! Sophia é uma fofinha mesmo! Estava toda linda no passeio ciclístico! E o que Marcela falou realmente é importante nós mães ficarmos atentas: não se prender as estruturas físicas e sim a proposta pedagócica da escola onde dixamos nossos filhos! Melhor coisa do mundo é ver que ele gosta realmente de ir para escolinha e que lá são tratados com muito carinho e dedicação.
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